terça-feira, 31 de maio de 2005

Minha vó quis me dar nome bíblico

Era uma vez (ou dua, três, quatro ou quantas vezes ele conseguisse usar esse recurso super clichê de brincar com o 'era uma vez') aquela criatura que causava pena a todos e que atravessava a rua em pleno o sol escaldante de meio-dia. Eu não, eu não sentia pena porque eu como ele também tinha que atravessar a rua no sol escaldante de meio-dia para tomar o ônibus onde as pessoas se amontoam com formigas e estão com tanta fome que nem ligam se tem alguém pisando no pé. Ele se vestia bem, era até arrumadinho, e talvez devesse culpar o uniforme da escola por isso. Causar medo aos outros ele não causava, afinal as criaturas não sabiam realmente o que ele era e apensa sentiam pena da sua solidão. Mas como eu nessa história sou mais importante até do que o tal do personagem, eu vou falar de como eu via ele. :P
Eu via ele com esses dois olhos míopes e como um incomodo gigantesco. E sabia que o uniforme era apenar o escudo da imundicie queele acumulava por dentro. E dái?
Eu sei que ele atravessou a rua e foi-se embora, e como toda história que eu escrevo o errendo não tem final.
A culpa é da minha vó que quis me chamar de Isaac e não de Arthur. Deu na mesma!

sexta-feira, 27 de maio de 2005

.essa não é a linha do título

título: eu-sou-uma-criatura-que-sabe-falar-palavrão-mas
-não-gosta-de-cbjr-mas-sabe-que-é-muito-feio
-garotas-que-falam-palavrão-e-ainda-mais-falam
-de-sexo-com-garotos-do-sexo-masculino
-porque-existem-garotos-do-sexo-feminino-
e-asexuados-eesse-título-não-caberia-na-linha

eu descobri que eu sou vulgar. Eu descobri que eu sou muito vulgar. eu descobri que eu tenho a boca suja. desculpa papai do céu. eu descobri que todo mundo é vulgar. eu descobri que nem todo mundo é sincero. eu sou sinceramente vulgar! entendeu? mas eu ainda amo minha inocência e ainda acho que sinceramente casar virgem é bonitinho. eu não vou casar. deve ser por isso que eu não vou esperar tanto. ok eu tô falando besteira. eu sempre falo besteira. agora com um monte de ponto minhas conversas se tornaram lineares. mas
as coisas retas
são tão
chatas.
além do mais é ultra muderno izcrever
coisas fora do lugar e dar movimento as palavras.



Garanto que se eu dominasse a arte parnasiana eu não escreveria com as concordancia torcadas. ok.


.e se o ponto vier antes?

tchau.

segunda-feira, 2 de maio de 2005

aquarela e lágrima.

Grita, homem!
Grita que não cabe em ti...
Grita que já não pode há tempos!
E depois cala...Mas cala pensando que ninguém sabe!

Quem dera eu...
Eu pudesse ser a única! Sempre ser a única!
vendo as lágrimas se juntarem à aquarela
onde pinta o desenho triste do teu ser.

ninguém mais.
Mais dor do que a tua...
Mais dor do que a minha...
nunca nossa.

já nem sei! Ou sei demais!